Um avião russo com 224 passageiros a bordo, entre eles 17 crianças e sete tripulantes, caiu neste sábado na península do Sinai, no Egito. O Airbus A-321 da companhia KogalimAvia, conhecida como Metrojet, desapareceu dos radares próximo ao Chipre, 23 minutos depois de decolar de um resort na cidade egípcia Sharm el-Sheikh rumo a São Petersburgo, na Rússia, às 3h51 (1h51 de Brasília). Aterrissaria no aeroporto Pulkovo depois de meio-dia. Não há sobreviventes. No Twitter, o grupo terrorista Estado Islâmico afirmou ser o autor da queda da aeronave, mas, embora ainda cedo para chegar a qualquer conclusão, a principal suspeita até agora é de que a tragédia foi causada por falha técnica.
O avião perdeu altura de maneira brusca pouco depois de levantar voo e caiu a uma velocidade de 1 800 metros por minuto. O piloto do voo 9268 usou o rádio para pedir à torre de controle orientação para um pouso de emergência no Cairo. Teria reportado problemas técnicos. O presidente da agência estatal de controle de aeroportos civis do Egito, Adel Mahgoub, disse que o avião havia sido submetido com êxito às verificações técnicas antes de levantar voo. A Airbus afirmou que a aeronave tinha dezoito anos de uso, acumulava cerca de 56 000 horas no ar e quase 21 000 voos. O governo russo anunciou que vai abrir um processo criminal contra a companhia área.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o envio de um avião de emergência para colaborar com os trabalhos de resgate. Há cinquenta ambulâncias a caminho do local que, por ser montanhoso, é de difícil acesso. Pelo menos quinze corpos já foram recuperados e levados ao Cairo. A bordo, estavam 214 russos e três ucranianos.
Caixa-preta - Uma caixa-preta do avião russo foi localizada pelas equipes de emergência egípcias. Não se sabe ainda se ela contém o registro de vozes ou os parâmetros do voo. O ministério da Aviação Civil do Egito anunciou que especialistas estão no local para analisar os destroços da fuselagem.
VEJA(Com agência EFE)
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