Técnicos da TAM Linhas Aéreas estarão em Natal no dia 18 de junho para reunião com representantes do Governo do Estado. O foco é discutir as condições para que o estado possa, ou não, sediar o hub (centro de conexões aéreas) da companhia no Nordeste. O aeroporto que atende a capital potiguar, em São Gonçalo do Amarante, disputa o investimento com os de Pernambuco e Ceará.
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar, uma reunião por videoconferência também seria realizada ontem (3) com uma consultoria terceirizada contratada pela companhia para uma análise das três cidades.
Segundo Gaspar, as discussões deverão se concentrar nos benefícios fiscais que podem ser concedidos para a companhia. Uma 'guerra fiscal' já foi iniciada entre os demais concorrentes: no final de maio, Pernambuco concedeu a redução do ICMS do querosene de aviação de 25% para 12%. Ceará também concedeu, recentemente, a redução do tributo sobre peças e instrumentos aeronáuticos.
“O nosso incentivo do ICMS de aviação, já está em estudo, pode até ser ampliado. Tenho certeza de que Fortaleza e Recife entrarão pesado. Precisamos ficar muito atentos com isso”, afirmou o secretário. Em fevereiro, o governador Robinson Faria concedeu a desoneração do tributo de 17% para 12% para companhias que instalassem novas rotas domésticas para o estado. No caso daquelas que criassem um novo vôo internacional – como foi o caso da Gol, para Buenos Aires – todas as rotas da companhia passariam a operar com ICMS de 9%.
De acordo com ele, um estudo sobre a viabilidade da concessão do benefício para outras áreas, como peças e cathering (serviço de alimentação) estão em análise na Secretaria Estadual de Tributação, assim como a possível ampliação do desconto para o QAV.
“A única coisa que não conta ao nosso favor é o nosso PIB, que é de R$ 12 bilhões, enquanto Recife e Fortaleza estão acima de R$ 30 bilhões”, avalia o secretário.
VistoriaNo último domingo (31), representantes da TAM realizaram a primeira visita ao aeroporto internacional Aluízio Alves. Entretanto, a reunião não contou com representantes do Estado ou dos municípios de Natal e São Gonçalo do Amarante. Uma fonte da reportagem confirmou que a comitiva era formada por executivos e acionistas da TAM e do Consórcio Inframérica, administrador do aeroporto. O objetivo era uma inspeção da estrutura aeroportuária. Foram vistoriadas todas as dependências do aeroporto.
Em nota, a TAM informou que “representantes visitaram os aeroportos de Natal, Recife e Fortaleza no último fim de semana para dar continuidade aos estudos de viabilidade para desenvolvimento e operação do primeiro hub internacional da companhia no Nordeste.” A empresa não confirmou a presença da presidente da companhia, Cláudia Sender.
Há dois meses, a companhia anunciou a intenção de criar o primeiro hub da companhia no Nordeste, com investimento de R$ 3,9 bilhões. Os aeroportos postos em perspectiva passarão por análise de fatores como “infraestrutura e a competitividade de custos, que vão nortear a definição e serão determinantes para a concretização do projeto.” A proposta é a implantação de 13 vôos internacionais no hub em até três anos.
Tribuna do Norte
De acordo com o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar, uma reunião por videoconferência também seria realizada ontem (3) com uma consultoria terceirizada contratada pela companhia para uma análise das três cidades.
Adriano Abreu
Ruy Gaspar, secretário: Atenção ao movimento dos ‘vizinhos’
Ruy Gaspar, secretário: Atenção ao movimento dos ‘vizinhos’Segundo Gaspar, as discussões deverão se concentrar nos benefícios fiscais que podem ser concedidos para a companhia. Uma 'guerra fiscal' já foi iniciada entre os demais concorrentes: no final de maio, Pernambuco concedeu a redução do ICMS do querosene de aviação de 25% para 12%. Ceará também concedeu, recentemente, a redução do tributo sobre peças e instrumentos aeronáuticos.
“O nosso incentivo do ICMS de aviação, já está em estudo, pode até ser ampliado. Tenho certeza de que Fortaleza e Recife entrarão pesado. Precisamos ficar muito atentos com isso”, afirmou o secretário. Em fevereiro, o governador Robinson Faria concedeu a desoneração do tributo de 17% para 12% para companhias que instalassem novas rotas domésticas para o estado. No caso daquelas que criassem um novo vôo internacional – como foi o caso da Gol, para Buenos Aires – todas as rotas da companhia passariam a operar com ICMS de 9%.
De acordo com ele, um estudo sobre a viabilidade da concessão do benefício para outras áreas, como peças e cathering (serviço de alimentação) estão em análise na Secretaria Estadual de Tributação, assim como a possível ampliação do desconto para o QAV.
“A única coisa que não conta ao nosso favor é o nosso PIB, que é de R$ 12 bilhões, enquanto Recife e Fortaleza estão acima de R$ 30 bilhões”, avalia o secretário.
VistoriaNo último domingo (31), representantes da TAM realizaram a primeira visita ao aeroporto internacional Aluízio Alves. Entretanto, a reunião não contou com representantes do Estado ou dos municípios de Natal e São Gonçalo do Amarante. Uma fonte da reportagem confirmou que a comitiva era formada por executivos e acionistas da TAM e do Consórcio Inframérica, administrador do aeroporto. O objetivo era uma inspeção da estrutura aeroportuária. Foram vistoriadas todas as dependências do aeroporto.
Adriano Abreu
Área de desembarque no Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante: Terminal disputa investimento da TAM
Área de desembarque no Aeroporto Governador Aluízio Alves, em São Gonçalo do Amarante: Terminal disputa investimento da TAMEm nota, a TAM informou que “representantes visitaram os aeroportos de Natal, Recife e Fortaleza no último fim de semana para dar continuidade aos estudos de viabilidade para desenvolvimento e operação do primeiro hub internacional da companhia no Nordeste.” A empresa não confirmou a presença da presidente da companhia, Cláudia Sender.
Há dois meses, a companhia anunciou a intenção de criar o primeiro hub da companhia no Nordeste, com investimento de R$ 3,9 bilhões. Os aeroportos postos em perspectiva passarão por análise de fatores como “infraestrutura e a competitividade de custos, que vão nortear a definição e serão determinantes para a concretização do projeto.” A proposta é a implantação de 13 vôos internacionais no hub em até três anos.
Tribuna do Norte
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