Diversos passageiros que estavam a bordo de um avião MD-80 da companhia de baixo custo norte-americana Allegiant Air, decidiram abrir uma porta de saída de emergência e fugir para cima da asa do aparelho, procurando escapar ao que consideravam ser uma situação perigosa e, eventualmente, de iminente incêndio a bordo.
O caso passou-se na sexta-feira, dia 12 de Junho, pelas 19h00 locais, logo após a aterragem da aeronave no Aeroporto de Boise, no Estado de Idaho, nos Estados Unidos da América. O avião procedia de Los Angeles (Estado da Califórnia) e logo depois do pouso, os passageiros sentiram na cabina um forte cheiro a combustível, que se tornava cada vez mais intenso, sem que da parte da tripulação houvesse qualquer reacção. Nem os tripulantes falaram, nem as portas do avião se abriram para um eventual desembarque de emergência.
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Tomados pelo susto e pelo pânico que, entretanto, a situação começava a provocar, os passageiros que estavam sentados junto da porta de emergência sobre a asa esquerda abriram o fecho e saíram para o exterior, sendo seguidos por muitos outros. Alguns mantiveram-se sobre a asa, aguardado a evolução da situação e a chegada de socorro, enquanto outros, mais diligentes, saltaram para a pista e dirigiram-se para as instalações da aerogare.
Fontes do aeroporto disseram aos jornalistas, que procuraram saber o que se tinha passado, que os passageiros precipitaram-se, pois o que se passou foi que um motor auxiliar libertou vapor do combustível, o que provocou um cheiro típico de combustível derramado, mas que o fumo era apenas vapor. A explicação não convenceu, nem os passageiros, nem a imprensa do Idaho que, sobretudo nas edições impressas e nos canais televisivos, continuou a referir que o incidente estava mal explicado.
Diversos passageiros fizeram reparos contundentes contra a actuação do pessoal de bordo. Primeiro porque consideram que os pilotos deveriam ter informado imediatamente o que se passava para sossegar os clientes da companhia para quem trabalham. Segundo, porque a surpresa dos comissários de bordo era igual à dos passageiros, não conseguindo responder às perguntas que lhes foram feitas. De resto, perderam o controlo dos ocupantes do avião, refere um canal televiso que entrevistou diversos passageiros.
NewsAvia
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